08 de Maio de 2020
Biólogo, botânico e monge austríaco, Gregor Mendel entrou para história da ciência mundial. Descobriu as leis da genética que mudaram o rumo da Biologia.
Nasceu em 1822 e em sua infância costumava observar e estudar as plantas. Sendo um bom aluno, sua família encorajou-o a seguir estudos superiores e mais tarde, aos 21 anos, a entrar no Mosteiro da Ordem de Santo Agostinho em 1843 (atual mosteiro de Brno, República Checa) por falta de recursos para pagar os estudos. Ao se tornar monge, opta por um outro nome, "Gregor".
Entre 1843 a 1854 tornou-se professor de ciências naturais na Escola Superior de Brno, dedicando-se ao estudo do cruzamento de muitas espécies: feijões, chicória, bocas-de-dragão, plantas frutíferas, abelhas, camundongos e ervilhas. Analisava os resultados matematicamente, durante cerca de sete anos. Mendel é considerado "o pai da genética", propôs que a existência de características (tais como a cor) das flores é devido à existência de um par de unidades elementares de hereditariedade, que hoje chamamos de genes.
Além de se interessar por plantas o Biólogo também estudou meteorologia e as teorias de evolução. Foi membro, diretor e fundador de muitas sociedades locais, como diretor do Banco da Morávia, fundador da Associação Meteorológica Austríaca, membro da Real e Imperial Sociedade da Morávia e Silésia para melhor agricultura, entre outras. Mendel publicou dois grandes trabalhos: "Ensaios com Plantas Híbridas" e "Hierácias obtidas pela fecundação artificial".
Em 1865 apresenta em dois encontros da Sociedade de História Natural de Brno as leis da hereditariedade, hoje conhecidas como Leis de Mendel, que regem a transmissão dos caracteres hereditários.
Morreu a 6 de janeiro de 1884, em Brno, no antigo Império Austro-Húngaro, hoje República Checa, de uma doença renal crônica. Mendel foi um Biólogo a frente do seu tempo.